27 de janeiro de 2017

A PROFESSORA QUE ATRIBUIU À JUSTIÇA DIVINA A MORTE DE UMA MENINA


Liberdade demais permite que cada um fale/escreva o que quer, sem pensar nas consequências.


Conto-lhes hoje sobre um acontecimento recente. Trata-se de uma menina, filha de um policial militar do Estado do Rio de Janeiro, que foi atingida por um disparo de arma de fogo que não visava lhe atingir (bala perdida). A menina veio a óbito.

Essa história se repete diariamente, portanto, não vou me estender no plano da repressão ao crime. Ademais, este assunto (repressão) já está tão saturado que convenhamos, não muito o que se debater nestes pequenos textos que aqui publicamos.
Ao que interessa, vou lhes falar sobre uma reação à esta situação. Aconteceu que uma professora da Rede Estadual de Ensino do Rio de Janeiro, teve a infeliz ideia postar no Facebook um comentário no mínimo imbecil sobre a situação, e é sobre isso que vou escrever.
Conforme se vê na imagem abaixo, a professora atribui à “justiça divina” a morte da menina, ou seja, segundo ela, Deus teria feito justiça ao permitir a morte da criança como penalidade aos PM’s que provocaram uma chacina em Costa Barros, algo que não tem nada a ver com o pai da garotinha e muito menos com a própria menina.
A professora que atribuiu Justia Divina a morte de uma menina
Senhores, vivemos atualmente com um gigantesco relaxamento das liberdades e isso é bom se for aproveitado de forma racional. No caso que lhes apresento, verifica-se um abuso do direito de livre expressão. Pouco se cuida, nos dias atuais, os limites das nossas ações, no caso específico, das nossas postagens nas redes sociais. De certa forma, cada um fala o que quer, escreve o que bem entende e depois se julgar necessário, apenas pede desculpas e fica por isso mesmo.
A maioria dos pais ensina aos seus filhos que liberdade se adquire com muita dificuldade, é uma construção, e que se pode perde-la com muita facilidade. Comentários como o que se lê na imagem, são atentados contra à luta por reconhecimento das liberdades que reclamamos todos os dias.
De qualquer forma é triste verificar que uma professora “esclarecida” tenha na imagem de perfil do seu Facebook a frase: “Não reconheço nenhum governo”. Isso me parece um pouco contraditório, tendo em vista que ela não reconhece o seu próprio patrão pagador. Nada contra a ideologia libertária da professora, mas é estranho pensar que uma professora do estado do Rio de Janeiro não reconhece governo algum, sendo, portanto, partidária da anarquia.
A professora que atribuiu Justia Divina a morte de uma menina
Sem dúvidas temos problemas sérios a resolver. Neste caso fica claro que estamos muito preocupados com partidos políticos e demais assuntos lato sensu e por outro lado, nos esquecemos de dar a devida atenção àqueles que são formadores de opinião e caráter, na nossa sociedade.
- Graduado em Ciências Jurídicas e Sociais - Pós-graduado em Direito Constitucional - Mestrando na mesma matéria. - Alma-mater: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS
Fonte: http://brunoavilavalerio.jusbrasil.com.br

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